Os acidentes ocupacionais podem ter sua frequência drasticamente reduzida através de investimentos no que é chamado de Gestão de Riscos. Propondo dentro do ambiente de trabalho, melhores condições de segurança para todos os colaboradores, a Gestão de Riscos pode ser aplicada de diversas formas.
No presente artigo buscamos não somente trazer algumas dicas de como trazer para dentro de sua empresa o desenvolvimento desse tipo de abordagem, como também, levantar consciência acerca da indispensabilidade dos sistemas de gerenciamento de riscos. Confira logo abaixo o que preparamos:
O cuidado refletido na redução de riscos e acidentes ocupacionais
Para garantir a segurança dos colaboradores dentro do espaço laboral, é de praxe oferecer os conhecidos EPIs, que são os conhecidos equipamentos de proteção individual. Obrigatórios por lei em diversos contextos, os EPIs são parte essencial para a redução de riscos e acidentes ocupacionais.
Tais equipamentos fazem parte do gerenciamento dos imprevistos que podem acontecer no ambiente de trabalho, mas certamente, não são os únicos responsáveis por fazer todo o processo de redução de riscos e acidentes ocupacionais.
O monitoramento vai muito além do uso dos EPIs, abrangendo, por exemplo:
- A observância da necessidade de repor equipamentos, estes que podem estar próximos à data de expiração, apresentando más condições e assim por diante;
- Acompanhamento das características dos materiais recebidos no ambiente laboral, atentando-se a todos os prazos de validade, de entrega, características dos materiais e assim por diante;
- Análise da saúde mental dos colaboradores e a adequação tanto física quanto psíquica para a atuação no cargo proposto;
- Entre outras abordagens.
O sistema, quando bem estruturado, não somente é capaz de gerenciar riscos e acidentes ocupacionais, como também criar um ambiente de tranquilidade e confiança entre os profissionais e os empregadores. Estes que passam a contar com colaboradores mais produtivos, uma vez que se sentirão valorizados na trama da marca.
A análise de riscos é capaz de entender, de forma clara, quais medidas e procedimentos, tanto técnicos quanto administrativos, têm o poder de diminuir a incidência de acidentes (caso esses já tenham ocorrido), ou mesmo diminuir ao máximo as chances de algum acidente passar a acontecer no ambiente da empresa.
A gestão de riscos é acidentes ocupacionais é sobre isso: prevenir para não precisar remediar.
A importância da gestão de riscos ocupacionais
Sendo uma maneira simples para evitar problemas grandes, o investimento na gestão de riscos ocupacionais é aquele tipo de iniciativa capaz de trazer benefícios a todas as partes envolvidas.
Evita-se o dano ao colaborador, que pode passar por danos físicos graves; evita-se a necessidade de pagamentos de indenizações e multas por parte das empresas, tanto ao colaborador acidentado quanto aos Ministérios da Previdência e do Trabalho.
Além disso, com as iniciativas que promovem a saúde e o bem-estar dos empregados, é possível também preservar a saúde do colaborador, salvaguardando a integridade da empresa, e trazendo, como foi falado logo acima, uma maior satisfação do funcionário para com a empresa.
Lembrando aqui que diversas iniciativas, como as de vacinação dos colaboradores, de exames recorrentes e assim por diante, necessitam de conscientização de toda a equipe, assim como comprometimento com as regras que são estabelecidas para a criação de um sistema de segurança eficiente e que é capaz de reduzir os riscos ocupacionais.
O risco que se esconde por todos o cantos
Quando se fala em riscos de acidentes ocupacionais, estes se escondem por todos os lados. Fatores como os agentes físicos (calor, frio, umidade, ruído excessivo), agentes químicos (como substâncias tóxicas ou corrosivas), agentes biológicos (como por exemplo bactérias, parasitas, vírus e mais).
Isso, sem falar nos mais comuns: os riscos mecânicos e ergonômicos.
Proteger seus colaboradores desses riscos é função do gerenciamento dos riscos e acidentes ocupacionais. Sempre tenha um relacionamento próximo com sua empresa de medicina do trabalho e saúde ocupacional.
Não somente pelo bem de sua empresa perante os órgãos de proteção aos direitos trabalhistas, mas também pelo bem de seus colaboradores, que são a alma do negócio!
